quarta-feira, 19 de junho de 2013

Cnidários

Os cnidários é um filo de animais aquáticos predominantemente marinhos, sendo as hidras praticamente as únicas formas de água doce conhecidas. Tem também as medusas ( conhecidas popularmente como águas-vivas ), as anêmonas-do-mar e os corais. Uma característica marcante desse grupo é a existência de duas formas corporais: pólipo e medusa. O pólipo é um cilindro oco contendo uma abertura em uma das extremidades e sua boca é rodeada de tentáculos, enquanto que a forma medusa lembra muito um guarda-chuva com tentáculos nas margens e uma boca no centro da face inferior.


Os cnidários apresentam uma grande variedade de formas e cores, podendo ser encontrados vivendo isolados ou em colônias. Pode ser encontrados nadando livres como é o caso das medusas ou fixos em algum substrato como é o caso da anêmona-do-mar.

  corais

O corpo desses animais é bem simples; suas paredes são mantidas por um esqueleto de calcário. Muitos peixes como aqueles que não possuem medo das partes pontiagudas dos corais e até pequenos crustáceos moram exatamente no meio deles, pois assim estão se mantendo protegidos de seus inimigos, ou seja, outros predadores. Os corais nunca estão sozinhos pois agrupam-se em colônias que formam imponentes rochedos.

 caravela portuguesa não é um indivíduo único como pensamos quando a vemos. Ela é na verdade uma união de vários indivíduos que formam uma colônia. 

 anêmona-do-mar

O fundo do mar sempre nos reserva interessantes surpresas! Ver as actíneas ou anêmonas-do-mar é realmente inesquecível, porém esse belo enfeite submarino é, entretanto , uma armadilha mortal para os peixinhos pois seus tentáculos possuem  células urticantes que fulminam os animais que tocam nelas.

Muitas vezes as ondas atiram sobre a praia um estranho montinho de gelatina clara que se retrai, rapidamente com os raios do sol: são os restos de uma medusa, que há pouco nadava tranquila, abrindo e fechando seu corpo, como se fosse um sombrinha. Existem medusas de vários tipos, tem umas que são muito pequenas e visíveis apenas no microscópio e outras bem grandes que chegam a 2 metros de largura. Não é seguro nem aconselhável tocar em uma medusa quando ela estiver nadando, pois ela expele  substâncias tóxicas que causam queimaduras nas pessoas que entram em contato com elas. Além disso, essas substâncias servem para matar os animais que servem de alimentos para esses seres.

 

  

As águas-vivas parecem gelatinas devido à presença de uma camada gelatinosa chamada mesogleia, presente entre as duas paredes do corpo dela: a epiderme e a gastroderme.



sábado, 15 de junho de 2013

Peixes voadores

As barbatanas dos peixes podem às vezes tornar-se tão grandes que chegam a manter o animal em um voo rápido, fora da água. É o caso dos Exocoetus volitans ou esócidas, popularmente conhecidos como coió, cajaléu ou peixes voadores devido à sua capacidade de realizar pequenos voos e não somente pequenos saltos fora da água. A espécie chega a medir vinte e cinco metros de comprimento Outro tipo de peixe voador é a andorinha do mar, um peixe com mais de trinta centímetros de comprimento que nada na superfície das águas, depois, com o auxílio de sua cauda, emerge e plana, percorrendo cinquenta metros ou mais, a uns noventa quilômetros por hora. Tem também o peixe-borboleta, que enfeita muitos aquários com as suas magníficas nadadeiras coloridas, saltando fora da água para apanhar os insetos dos quais se alimenta.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Os Anfíbios

Sabemos que a vida no nosso planeta originou-se no mar e assim partiu gradativamente para as águas doces e depois para a terra. Foram os anfíbios, tema da postagem de hoje, que realizaram essa passagem a milhões de anos atrás e eles são, até hoje, o ponto de ligação entre a vida na terra e a vida aquática. A palavra anfíbio significa justamente capaz de dupla vida. Em sua juventude os anfíbios vivem na água, não como hóspedes que devem sair para respirar, mas como animais aquáticos capazes de respirar o oxigênio da água, assim como os peixes. Quando adultos, transformam-se em seres terrestres, embora procurem viver sempre próximos da água. O aparelho respiratório deles sofre, portanto, grandes transformações. Na primeira fase respiram por brânquias como os peixes e depois suas brânquias transformam-se em pulmões, ainda que rudimentares quando comparados com os pulmões dos mamíferos por exemplo. A pele deles é viscosa por causa da presença de glândulas que segregam mucos e é muito importante na respiração. Como esses animais não possuem pulmões muito desenvolvidos, a outra parte da respiração é realizada através da pele, conhecida como respiração cutânea. Se cobrimos sua pele com uma substância qualquer, parte da respiração ficará impedida de ser realizada, e o animal pode acabar morrendo sufocado. A temperatura do corpo deles varia de acordo com a temperatura do ambiente e sua circulação é dupla e incompleta.

Exemplos de anfíbios:

 sapo

  rã

 salamandra

  tritão

Falaremos mais especificamente sobre cada um deles e suas características em outras postagens. Fiquem de olho!!!