segunda-feira, 17 de março de 2014

Baleia franca-austral

É uma das espécies de baleia-franca de um total de três espécies. Costumam habitar a região do hemisfério Sul durante o verão e migram para o Norte quando vão acasalar. Podem ser encontradas nos mares perto do Brasil, da Argentina, da Austrália e Nova Zelândia nesse período de acasalamento. Um local onde também são muito encontradas é perto da Península Valdés.


Alimentação?? Como essas baleias se alimentam?? 
Essas baleias possuem milhares de pequenas cerdas na boca que servem como filtro durante a separação dos organismos e da água. O que acontece é que essas baleias fazem um tipo de "arrastão" na superfície, ou seja, nadam com a boca a aberta e deixam passar através das cerdas apenas o que é necessário para se alimentar tais como pequenos peixes e outros organismos pequenos.


Essas baleias costumam nadar a grandes profundidades podendo ficar até 50 minutos sem respirar embaixo da água. Como pertencem a classe dos mamíferos, esses animais, assim como nós, respiram através de pulmões e expiram o ar através do espiráculo, que é um buraquinho em cima da cabeça que funciona como um nariz. 

Mais informações:

comprimento: podem chagar a medir 18 metros 
peso: até 80 toneladas
família: Balaenidae

Curiosidade! 
Os filhotes costumam nascer medindo já 5 metros de comprimento e pesando entre 4 e 5 toneladas!


domingo, 16 de março de 2014

Listrossauro

















Viveram a entre 248 e 206 milhões de anos atrás durante o período Triássico. Foi uma das espécies que conseguiram sobreviver à grande extinção em massa do Permiano-Triássico, que atacou muitas espécies nesse período. Esses sinapsídeos possuiam pernas dianteiras grandes e poderosas possivelmente usadas para cavar tocas  e possuíam bico afiado muito usado para cortar a vegetação, semelhante ao bico de uma tartaruga dos dias de hoje. Além disso os Listrossauros são considerados dicinodontes, ou seja, possuiam apenas dois dentes. Esses dentes apesar de serem curtos, proporcionavam à eles desenterrar plantas mais resistentes. O nariz do Listrossauro se localizava bem no alto da cabeça, indicando que esse dino possivelmente se alimentava também de plantas aquáticas sem necessidade de levantar a cabeça para respirar. 

Mais informações:

Peso: entre 100 kg e 200 kg
Comprimento: 1,5 metros
Altura: desconhecida
Significado do nome: "Lagarto pá" devido ao formato do bico semelhante à uma pá
Localização: A maioria dos fósseis foram encontrados na região Karoo na África do Sul, no entanto acredita-se que poderiam ser encontrados em todo o globo.







sábado, 15 de março de 2014

Cinognato

O Cinognato lembra muito a mistura de um lobo e lagarto e pertence ao grupo dos répteis semelhantes à mamíferos que já existiam no Permiano. Os que foram capazes de sobreviver à grande extinção do final do período Permiano e início do período Triássico formaram parte dos grande dominadores da época. 


1. Cabeça
Os Cinognatos tinham 1,5 metro da cabeça aos pés e sua cabeça era bem grande ocupando um terço de seu comprimento.

2. Dentes
Os Cinognatos possuíam dentes bem afiado projetados para rasgar a carne. Como seus dentes eram bastante diferenciados, isso sugere que eles não eram só capazes de se alimentar de diversos tipos de presas como também mastigavam a carne ao invés de engoli-la inteira.

3. Pele
Não se sabe exatamente como era a pele desses animais, porém algumas pegadas sugerem que sua pele era coberta de pelo. 

4. Pernas
O Cinognato não era um dinossauro muito alto, ele possuia pernas curtas e musculosas posicionadas diretamente sob o corpo.

5. Corpo 
Com uma espinha dorsal capaz de se mover somente de um lado para o outro em vez de para cima e para baixo, muito semelhante a de um mamífero. Além disso, a falta de costelas na região do estômago levou os pesquisadores a acreditar em um possível diafragma localizado nessa região.

Mais informações: 

dieta: carnívoro
significado do nome: mandíbula de cachorro 
classe: sinapsídeos 


O período Triássico


Introdução

O período Triássico é o primeiro período da era Mesozóica sendo procedido do período Jurássico e depois o Cretáceo. Corresponde a 251 a 199,6 milhões de anos atrás e é um importante marco da extinção de espécies anteriores e de evolução de novas espécies. Foi nesse período que os primeiros mamíferos e os grandes répteis começaram a aparecer, os nossos amigos dinossauros!

Antecedentes

Se pudéssemos voltar no tempo 248 milhões de anos atrás, até o fim do período Permiano, encontraríamos um mundo parecido com um planeta alienígena  que teria sofrido com o grande evento de extinção. Acredita-se que 96% da vida marinha foi extinta. Foi a extinção do Permiano, que afetou não só os animais como também os vegetais. A biosfera da Terra estava pobre e demorou muito tempo até começarem à surgir as novas espécies.

Mais sobre esse período

Nessa época a terra quase toda pertencia à um supercontinente chamado de Pangéia ( "toda a terra" ) e toda essa massa era rodeada por oceanos, a Pantalassa ( "todo o mar" ).As temperaturas da Terra eram quentes, mas com variações sazonais e geográficas ( de acordo com a região ). No Norte as temperaturas eram mais úmidas e nessas regiões era possivel encontrar florestas exuberantes e os animais que reinavam era os predadores. Enquanto no Sul as temperaturas eram mais secas e era possivel encontrar florestas com samambaias gigantes e enormes rebanhos de herbívoros. No entanto, era um período de transição. Essa palavra chave que descreve esse período, Transição. Vulcões estavam começando a rasgar a Terra e os níveis de carbono subiam. Muitos desertos substituíram florestas.